Câmara municipal ou clube do bolinha?

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Eleições 2016 30 / 09 / 2016| Saulo Pereira Guimarães

Câmara municipal ou clube do bolinha?

O número total de candidatos em Rio, São Gonçalo, Caxias, Nova Iguaçu e Niterói é mais que o dobro de candidatas. Entretanto, há mais eleitoras do que eleitores nas cinco cidades. Na conta que não fecha, quem sai no prejuízo é a representação feminina nas casas legislativas dos maiores colégios eleitorais da região metropolitana do Rio.

O endereço até muda, mas o cenário é o mesmo: muitos homens decidem, com a participação de poucas mulheres. A predominância masculina verificada hoje nas câmaras municipais deve continuar a existir nos próximos anos. Na eleição de domingo (02), o número de candidatos a vereador será mais que o dobro que o de candidatas nos cinco maiores municípios da região metropolitana do Rio.

“Com menos recursos e menos experiência, elas já saem em desvantagem”

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 2.642 homens e 1.150 mulheres vão disputar vagas nas câmaras municipais de Rio, São Gonçalo, Caxias, Nova Iguaçu e Niterói em 2016. Porém, quando se considera o universo de votantes, os papeis se invertem. São 3.267.181 homens e 3.890.722 mulheres. “Pior do que esses números é a posição que as mulheres ocupam na disputa. Com menos recursos e menos experiência, elas já saem em desvantagem”, afirma Schuma Schumaher, pedagoga, coordenadora executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e integrante do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA). Em 2010, o órgão colaborou na elaboração do Guia de Formação Política para Mulheres, do Governo Federal.

É bom dizer que a disparidade entre o número de candidatos e o de candidatas já foi maior no passado. Nos últimos anos, o TSE intensificou a fiscalização em relação ao cumprimento da lei 9.504, de 1997. Ela determina a presença de, pelo menos, 30% de candidatos de cada sexo em cada partido. Entretanto, a criação do mecanismo não resolveu o problema da participação feminina na política. “A cota virou teto”, explica Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia do Instituto de Estudos Sociais e Político da UERJ.

Por que isso acontece?

Na opinião de Luiz, os partidos têm um papel importante na desproporção entre os números de candidatos e candidatas. Afinal, são eles que decidem o rosto de quem aparecerá na urna. “Quanto mais importante e decisivo é o cargo, menor é o número de mulheres ou negros em que se pode votar”, diz o sociólogo, que publicou recentemente um estudo sobre o tema. Além disso, há ainda outro problema. “Ter 30% de candidatas não significa que teremos plenários com 30% de vereadoras”, lembra Jairo Nicolau, professor de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

“Assuntos como a criação de creches deixam de ser prioridade”

Fatores como o menor apoio por parte das legendas contribuem para reduzir a porcentagem de eleitas. “Uma mulher bem votada não necessariamente puxa outras consigo”, destaca Luiz. Isso se reflete na composição dos plenários. Das cinco maiores cidades da região metropolitana do Rio, Caxias é aquela com o maior percentual de vereadoras. São 4 de 29, que representam 14% do total. Na capital, elas representam apenas 12% do quórum de 51 pessoas. Iza Guerreira (PMDB) e Giane Silveira (PRP) são as únicas mulheres nas câmaras de São Gonçalo e Nova Iguaçu, respectivamente. Ambas disputam a reeleição no domingo. Em Niterói, são duas vereadoras e 20 vereadores.

Os especialistas acreditam que a baixa representação feminina se reflete no menor interesse do Legislativo por temas que afetam a vida da mulher. “Assuntos como a criação de creches deixam de ser prioridade”, diz Luiz. Ele, Jairo e Schuma concordam que a mudança desse cenário passa pela conscientização dos eleitores e a criação de mecanismos eficientes para reduzir as desigualdades. “Devemos enfrentar o machismo que teima em dividir o mundo entre lugares de homens e mulheres”, defende a pedagoga.

Fonte: http://vozerio.org.br/Camara-municipal-ou-clube-do-bolinha, acesso em 10 out. 2016.

Entrevista da Feminista Negra Carmen Silva, do SOS Corpo

A entrevista que segue abaixo, pertence ao site “Blogueiras Negras” (http://blogueirasnegras.org/2016/09/19/bn-entrevista-carmen-silva/) e foi publicada no dia 19 de setembro de 2016.

Sobre a entrevistada: Carmen Silva é socióloga, feminista negra e colaboradora da Organização SOS Corpo, que atua em Recife/PE.

Carmen Silva é uma dessas mulheres que você consegue ficar conversando por horas. Voz doce, sorriso largo e um abraço reconfortante essa manauara cheia de sabedoria que faz a gente querer ficar ouvindo por horas, nos traz lições a serem aprendidas no feminismo e na vida. Carmen Silva é dessas mulheres negras que a gente precisa ouvir. Com a palavra, ela!

Sabemos que você não é recifense. Onde nasceu Carmen Silva? Como foi crescer naquela cidade?

Adoro Recife mas não sou recifense. Sou de São Luís do Maranhão, uma ilha maravilhosa bem ao norte do país. Nasci e cresci lá, mais precisamente no Cruzeiro do Anil, um bairro de periferia por onde passava o Rio Anil, bem atrás de minha casa, onde hoje é um córrego de esgoto. Me criei no meio da labuta de meus pais, no sufoco de estudar longe de casa, ir andando e mais tarde de ônibus e ter que começar a trabalhar fora aos 15 anos. Lá vivi fortes experiências políticas e culturais. É um lugar de muita pobreza e de uma riqueza cultural incrível.

Você teve oportunidade de estudar, de aprender a ler e escrever e hoje tens doutorado. Qual a importância disso como mulher negra feminista? Como foi chegar até esse lugar?

Foi e é uma luta permanente. É importante que todo mundo possa estudar…. Meus pais eram lavradores no Ceará e foram pro Maranhão expulsos pela seca. Foram correndo atrás de suas melhoras. Daí eles tinham uma relação com trabalho muito forte e queriam muito que a gente estudasse pra ter um trabalho melhor. Todos os filhos e filhas estudaram. E também tinham que trabalhar pra garantir o sustento da casa toda. Neste tempo eu não sabia que era negra. O fato de não ter a pele preta e nem o cabelo muito enrolado, numa cidade como São Luís, que é majoritariamente preta, fez com que eu não me identificasse como negra e nem fosse vista pelos outros assim, mesmo eu já sabendo que minha bisavó era negra e meu avó materno também, mas não se reconhecia. No meu bairro tinha muitos negros pretos, inclusive a família vizinha, e isso fazia a gente ser visto como branco. E ainda hoje funciona assim. Por não ter a pele preta, pesa muito mais na minha vida a classe e as interdições e obrigações por ser mulher do que a questão racial, se é que a gente pode separar isso pra medir, porque na realidade tudo vem junto e misturado.

Qual era o cenário feminista da época de quando você começou a militar? O que mudou em termos de avanço de lá pra cá?

Quando eu comecei a militância não foi no movimento feminista, foi no movimento contra a carestia e no movimento da igreja popular, eu tinha 14 anos. Depois fui pro movimento estudantil, movimento popular de transporte, o sindicalismo e o partido dos trabalhadores. Só entrei no movimento feminista, de forma orgânica, a uns treze anos atrás, já em Recife. Mas, naquela época em que comecei, tinha muito a política de frente ampla, então todo mundo acabava se encontrando em muitas ações. Daí eu via que o movimento feminista, na minha cidade, era um pequeno grupo, de mulheres profissionais, umas trabalhavam com mulheres populares ou rurais, outras não. Tinham duas, uma negra e uma branca, que trabalhavam na Cáritas e tinham uma pegada bacana de trabalho com sexualidade… E no 08 de março todas se juntavam com as mulheres de outros movimentos, e também a gente fazia ação conjunta de rua quando tinha um caso de assassinato ou estupro de uma mulher.

De lá pra cá mudou muito. O movimento feminista cresceu muito. Hoje existem muitas redes e articulações nacionais, muitas frentes de luta, muitos coletivos locais e muito debate na internet. Já tivemos muitas conquistas no campo dos direitos e agora estamos enfrentando este golpe parlamentar que ameaça com retrocessos. Também estamos enfrentando o crescimento do fundamentalismo religioso na sociedade, que traz muitos desafios pro nosso movimento e pra vida das mulheres em geral.

Você é muito respeitada e requisitada dentro do movimento por várias mulheres. Como você consegue dar suporte, ajudar, pensar nas outras sem que isso afete tanto suas saúdes (emocional, física)? Existe um segredo?

No movimento que eu participo a gente aprende umas com as outras e cuida umas das outras também. Com isso a gente tem força pra lutar conjuntamente. E, além disso, a gente tem que ter responsabilidade com nós mesmas, né? Então eu tenho umas coisas de cuidar de mim que aprendi com a sabedoria antiga, e daí fico me observando pra ver quando tá vindo uma onda ruim no corpo. Daí paro, descanso, respiro mais…essas coisas.
Nós feministas do Recife temos muita admiração por sua capacidade pedagógica e seu jeito sensível de educar para a revolução. Como é possível diante de tanto retrocesso? A revolução das mulheres está mais perto ou mais longe?

Diante de tanto retrocesso como estamos vivendo com este golpe, a exigência é maior, porque precisamos ampliar muito nossa luta. Mas, antes também havia dificuldades, mas de outra natureza. O governo Lula/Dilma não tinha a política de nossos sonhos, em vários aspectos, mas neles conquistamos algumas coisas importantes no enfrentamento ao sexismo e ao racismo. Mas, é isso, a pedagogia feminista tem o desafio de contribuir com a formação de mulheres como sujeitos políticos que se auto-organizam e lutam para mudar a situação de exploração e dominação na qual nós vivemos. Pra isso é necessário a gente construir um modo de ser, uma subjetividade não subjugada, mas é preciso também se organizar em movimentos capazes de realizar ações coletivas, enfrentar os antagonistas, e em diferentes contextos arrancar conquistas do Estado em frente a sociedade… daí a formação política feminista é muito necessária pra nos ajudarmos a entender o que nós mesmas vivemos e a construir caminhos para nossas lutas. É preciso mesmo que a gente se educar para a revolução, mas isso ocorre enquanto a gente vai fazendo a revolução. Acho que não vai existir um momento mágico no qual a revolução das mulheres acontecerá, mas todos os momentos em que não nos subjugamos ou que lutamos por uma causa, que é nossa própria causa, nestes momentos vivemos a epifania da revolução, e ela nos ocorre com uma emoção forte de nos saber irmanadas no mesmo desejo de mudar a vida de todas as mulheres, e de mudar o mundo. No movimento que eu participo, a AMB, a gente usa uma frase da companheira Guacira que é quase um mantra e tem a ver com esta tua pergunta: “o desafio do feminismo é transformar o mundo enquanto transformamos a nós mesmas e ao nosso movimento”. É isso!
O SOS Corpo tem 30 anos de existência e por ele existem e passaram mulheres incríveis. Você pode descrever o que é trabalhar e militar ao lado de tantas dessas mulheres? Quais são os desafios disso?

Este ano já fazemos trinta e cinco anos. Há treze eu estou por aqui e não quero sair. Gosto muito de atuar no SOS. A gente se define como um coletivo político-profissional feminista e autogestionário. É muito bom poder aliar nossa ação política feminista como nossa atuação profissional nas áreas de pesquisa, comunicação e educação. A gente procura fazer o que está ao nosso alcance para contribuir com o fortalecimento do movimento feminista e para impulsionar o feminismo no mundo. Os desafios são muito grandes e só aumentam em tempos de crescimento do conservadorismo, do fundamentalismo religioso, e da tomada do Estado pela direita ultraliberal. Temos o desafio de nos sustentarmos e, ao mesmo tempo, não aceitar recursos diretos de empresas e nem ser executoras de políticas de governos. Também o desafio de ampliar a nossa compreensão da realidade das mulheres nos diferentes contextos do Brasil e de construir metodologias que fortaleçam suas organizações e suas lutas. A gente se desafia a contribuir para que as diferentes articulações e coletivos de mulheres possam ser sujeito de suas propostas para o mundo, falar com sua própria voz. Enfim, é um desafio constante, pois, ao mesmo tempo, apoiamos o movimento e somos parte do movimento e isso não é uma operação simples.
Nós jovens feministas – ainda consideradas jovens pela ONU haha – temos algumas dificuldades e uma delas é conversar com as feministas jovens a mais tempo, como você mesmo diz. Qual a sua opinião sobre o debate geracional? As mulheres negras estão fazendo esse debate? Se não, existe um caminho?

Quando há uns 40 anos atrás o movimento feminista, como o conhecemos hoje, começou a se organizar no Brasil, as mulheres que fizeram isso eram na grande maioria jovens. Ser jovem naquele contexto era bem diferente de ser jovem hoje. Hoje nós temos uma expansão grande do feminismo entre as jovens cada vez mais jovens e é muito bacana ver isso acontecendo nas ocupações de escola, na primavera feminista que manifestou o ‘fora cunha’, nos coletivos, nas blogueiras e nos inúmeros espaços na internet. Daí as articulações do movimento feminista devem ter abertura para acolher as que queiram construir juntas entrando nestas articulações e sensibilidade para se relacionar e fazer ações conjuntas com as que querem seguir outros fluxos.

Entendo que o debate geracional deveria considerar distintas gerações de mulheres, as crianças e as idosas são as duas pontas, no meio tem jovens e adultas. Cada grupo social destes tem demandas próprias de direitos, de políticas de proteção, e tem formas diferentes de existir e de se colocar no movimento. O movimento precisa construir espaços de diálogo e acolhida para todas.

Não saberia dizer se as organizações e redes de mulheres negras estão fazendo o debate geracional. No movimento que participo, que é misto quanto à raça, não temos o debate organizado nestes termos, mas temos uma presença de jovens que cresce a cada dia. Entretanto, as mulheres jovens têm se colocado a partir de outros referentes e temos pouca discussão sobre a questão da juventude.

Por fim, deixe-nos, por favor, uma mensagem que você diria pras mulheres negras que estão desacreditadas, sem forças <3

No nosso coração nasce uma grande força quando nos sentimos parte de um grupo social que é explorado e dominado pelo sistema, mas que resiste bravamente desde sempre, que constrói espaços próprios de acolhida, que reflete juntas, tem seus próprios saberes, se organiza coletivamente, enfrenta os antagonistas em diferentes contextos, faz suas lutas e que também tem muitas conquistas. Isso é o movimento feminista. O movimento tem várias vertentes, muitos conflitos, muitos jeitos diferentes de se organizar e de atuar, mas tem um sentido maior que nos alimenta, que é construir a força política das mulheres para enfrentar o patriarcado, o racismo e o capitalismo. Só com nossa força podemos atuar de forma autônoma e articulada a outras forças políticas daqueles que sofrem com estes sistemas. Sentir-se dentro da luta feminista aumenta muito a nossa força interior. No mais, temos que cuidar da gente mesma e cuidarmos umas das outras neste momento de crise, para não nos deixarmos abater.

Site de Fotos Públicas

http://fotospublicas.com/

Entre a maioria dos/as pesquisadores/as existe a dúvida sobre a questão dos direitos autorais. Alguns/mas dizem que só é necessária uma autorização de uso de imagem, caso a publicação seja comercializada, ou seja, com fins lucrativos. Outros/as dizem que, até mesmo para uma exposição, é necessária uma autorização. Nós pesquisadores/as da Rede de Desenvolvimento Humano sempre solicitamos uma autorização do acervo, do fotógrafo/a e do/a fotografado/a seja para qual produto for: publicação interna, exposição, material de campanha etc.

O site fotos públicas disponibiliza fotos gratuitas para sua publicação. Para saber maiores detalhes, acessar: http://fotospublicas.com/

“Um em cada 03 brasileiros culpa mulher em casos de estupro, diz Datafolha”

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/um-em-cada-3-brasileiros-culpa-vitima-em-casos-de-estupro-diz-datafolha.html

“Um em cada 03 brasileiros culpa mulher em casos de estupro, diz Datafolha”

Este é um dos resultados da pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada na quarta-feira, dia 21 de setembro de 2016. Dentre os vários resultados apresentados, chegou-se à conclusão que 33,3% da população brasileira acredita que a vítima é culpada pela violência.

Para saber mais detalhes, acessar: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/um-em-cada-3-brasileiros-culpa-vitima-em-casos-de-estupro-diz-datafolha.html

Nossos feminismos revisitados!

Arquivo anexado: 140_4.pdf

“Nossos feminismos revisitados” é um artigo de autoria de Luiza Bairros, que foi publicado no Dossiê Mulheres Negras, da Revista Estudos Feministas, ano 03, 2º semestre, 1995.

Além deste, Luiza Bairros, ex-ministra da SEPPIR, publicou diversos artigos que tornaram-se referência nos estudos sobre feminismo negromulheres negrasracismo e sexismo. Dentre eles, destacamos também, “Lembrando Lélia Gonzalez”, no qual fez uma homenagem à Lélia Gonzalez, que foi uma intelectual orgânica e militante negra da década de 1980.

Vale a pena percorrer o referencial teórico de Luiza Bairros, que faleceu recentemente, deixando um importante legado para as academias e para os movimentos sociais, sobretudo, o de mulheres, mulheres negras e negros.

O quanto você sabe sobre esporte?

O quanto você sabe sobre esporte? É um documentário produzido pela ESPN sobre a invisibilidade das mulheres atletas em distintos esportes praticados por elas. Suscita uma reflexão sobre a desigualdade de gênero na sociedade brasileira e uma reflexão sobre o nosso olhar, que muitas vezes, é um olhar reprodutor das assimetrias vigentes. 

Assista:

Lélia Gonzalez – Fazendo escola

Como fruto da parceria de sucesso entre a Fundação Banco do Brasil, Brasilcap e a Rede de Desenvolvimento Humano no Projeto Memória Lélia Gonzalez – o feminismo negro no palco da História, publicamos um artigo intitulado “Lélia Gonzalez – fazendo escola” na Revista Mosaico vol. 06, n. 01, 2015, da Universidade Severino Sombra, Vassouras/RJ.

Neste artigo, debatemos as contribuições teóricas de Lélia Gonzalez para o debate atual sobre a Lei 10.639 de 09/01/03, que inseri a temática da História e da Cultura Afrobrasileira e Africana no currículo das instituições oficiais de ensino. Essa legislação foi ampliada no ano de 2008, pela lei 11.645 que incorporou a questão indígena.

Para acessar: http://editorauss.uss.br/index.php/RM/issue/view/98/showToc

Certificado de Reconhecimento Social – REDEH

A Rede de Desenvolvimento Humano agradece ao Renascença Clube o carinho, a parceria e o reconhecimento por nossa luta e atuação contra o racismo e o sexismo na sociedade brasileira. Compartilhamos o certificado que recebemos da entidade pelo empréstimo da Exposição Lélia Gonzalez – o feminismo negro no palco da História, que fez parte da programação da IX Semana da Consciência Negra 2015.

Certificado de Reconhecimento Social

É com muito alegria que a Rede de Desenvolvimento Humano agradece ao Renascença Clube o carinho, a parceria e o reconhecimento pelo nosso trabalho educativo e de ativismo contra o racismo e o sexismo – estruturas que sulbalternizam, em especial, as mulheres negras. Recebemos este certificado pelo empréstimo da Exposição Lélia Gonzalez – o feminismo negro no palco da história para fazer parte da programação da IX Semana da Consciência Negra 2015, organizada pelo Renascença Clube. 

Marcha das Mulheres Negras – 18 de novembro de 2015

No dia 18 de novembro de 2015 foi realizada a grande Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, em Brasília/DF. A Rede de Desenvolvimento Humano este presente e registrou este momento histórico que marca um processo de mobilização e empoderamento das mulheres negras.

Compartilhamos algumas fotos.