O Brasil perde a Grande Dama do Samba

O Brasil perde a Grande Dama do Samba

O Brasil e a Música Popular Brasileira perdem a “Grande Dama do Samba”, Dona Ivone Lara. No último dia 13 de abril, completara 97 (noventa e sete) anos. Enfermeira e Assistente Social de formação, atuou na área até 1977, quando se aposentou e dedicou-se exclusivamente à música, sua grande paixão. Aos doze anos aprendeu a tocar cavaquinho com seus tios e tias, por quem foi criada quando seus pais, Emerentina Bento da Silva e José da Silva Lara, faleceram.

Casou-se aos 25 anos com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da Escola de Samba Prazer da Serrinha, com quem teve dois filhos. Em 1947, com a fundação da Escola de Samba Império Serrano passou a desfilar na Ala das Baianas.

Entre as suas principais composições estão: “Alguém me avisou”; “Acreditar”; “Tendência” Mas quem disse que eu te esqueço”, “Samba”, “Minha raiz”; “Sorriso de criança”; “Sorriso negro”; “Sonho meu” e “Minha verdade”. Além de compositora, Dona Ivone interpretou a Tia Anastácia, personagem do clássico Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Por complicações cardio respiratórias, Dona Ivone nos deixou na noite de 16 de abril de 2018, deixando um grande legado para as novas gerações de cantoras e intérpretes do samba e da MPB.

Autoria: Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH.