Cristã-nova perseguida pela Inquisição. Dentre as muitas versões que giram em torno de sua história pessoal, consta que foi denunciada, à inquisição em Lisboa, por sua própria família, após ser libertada fugiu para o Brasil onde morreu. Existe outra versão que, segundo alguns estudiosos de Pernambuco, Branca teria sido denunciada por judaísmo e enviada a Portugal, onde teria sido queimada. Conta-se também que antes de ser presa teria lançado pela janela toda sua baixela de prata e demais objetos preciosos no riacho ao lado da casa, que passou a ser conhecido como riacho da Prata. Mesmo morta, seus filhos foram perseguidos por judaísmo.
Biografia de Mulheres
Branca Canto e Melo (séc. XX)
Feminista, foi membro ativo da Federação Paulista pelo Progresso Feminino e de suas atividades. Participou do I Congresso Internacional Feminista da federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), na qualidade de delegada da Federação de Estado de São Paulo. Neste evento apresentou um trabalho sobre a situação de instrução feminina em São Paulo
Branca (séc. XVI)
Índia temininó, casada com o cacique Maracajá-Guaçu, sua tribo era rival da tribo dos tamoios. Por conta da desvantagem em relação aos tamoios, foram obrigados a refugiarem-se na capitania do Espírito Santo, onde edificaram aldeias, colaborando com o processo de colonização.
Bidu Sayão (1906-1999)
Cantora lírica, nascida no Rio de Janeiro (RJ), desde os dez anos de idade, declamava, tocava clássicos ao piano e cantava cançonetas. Em torno dos 18 anos de idade foi para Nice, França, estudar com Jean de Reszek. Em sua estada na Europa foi convidada para cantar em recepção em homenagem ao príncipe herdeiro do Japão, o futuro imperador Hiroíto. De volta ao Brasil consagrou-se ao cantar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Portanto Bidu Sayão consagrou-se dentro e fora do país.
Bibi Ferreira (1924)
Filha do célebre ator brasileiro Procópio Ferreira. Em torno dos 22 anos criou sua própria companhia de teatro, a Companhia Bibi Ferreira. Bibi consagrou-se como atriz, cantora e diretora teatral, dentro e fora do Brasil, recebendo inúmeros prêmios.
Beth Lobo (1943-1991)
A socióloga e feminista Beth Lobo nasceu em Porto Alegre. Fez o curso universitário em letras neolatinas, na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal. As questões sociais abordadas na literatura a despertaram para Sociologia. Ao retornar após a anistia em 1979, passou a militar no movimento feminista e ajudou na organização das mulheres sindicalizadas da CUT.
Bertha Lutz (1894-1976)
Líder feminista e bióloga. Nasceu em São Paulo em 1894. Na adolescência completou sua educação na Europa, onde tomou contato com a campanha sufragista inglesa. Após licenciar-se em ciências pela Universidade de Sorbonne volta para o Brasil onde presta concurso público, ingressando como bióloga no Museu Nacional.
Bertha Lutz fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, liderando grande parte do movimento sufragista da década de 1920. Fez parte da elaboração do Código Eleitoral, em 1931. Foi deputada federal em 1936, onde propôs a criação do Departamento Nacional da Mulher.
Berta Leitchic (1912)
Formada em engenharia pela Escola de Engenharia da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1936. Fundou em 1937 no Rio de Janeiro, junto com outras companheiras, a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas, realizou vários projetos de relevância e chefiou campanhas de reestruturação urbana.
Bernarda de Sousa (séc. XVIII)
A ex-escrava Bernarda de Souza, vivia no Rio de Janeiro na primeira metade do século XVIII. Tornou-se livre ao comprar sua própria alforria. Comprou também, sua mãe como sua escrava, mantendo-a sob cativeiro até tornar-se viúva. Por saber que ao morrer, sem herdeiros, seus bens seriam revertidos para o Estado, resolveu alforriar a mãe, evitando que esta viesse a ser leiloada. Segundo Bernarda, manteve a mãe sob cativeiro apenas para conserva-la em sua companhia
Formada em engenharia pela Escola de Engenharia da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1936. Fundou em 1937 no Rio de Janeiro, junto com outras companheiras, a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas, realizou vários projetos de relevância e chefiou campanhas de reestruturação urbana.
Beralda Iselinga Pereira (séc. XIX)
Viveu nas cercanias de São Paulo e exerceu o ofício de tropeira, atividade tipicamente masculina e da maior importância para a distribuição e circulação de mercadorias e gêneros do período colonial ao século XIX.