Dedica-se a poesia, inicialmente adotando a estética simbolista; a partir de 1924 aproxima-se dos modernistas, sem perder suas características intimistas e introspectivas; considerada a maior poetisa do Brasil, deu sua colaboração ao jornalismo e lecionou Literatura Brasileira na Universidade do distrito Federal (1936-38), e na do Texas (1940).
Biografia de Mulheres
Cecília Barbalho (1618-?)
Casada com Agostinho Barbalho Bezerra, quando viúva, decidiu recolher-se à clausura com suas filhas. Não havendo instituição religiosa que a acolhesse, fundou com recursos próprios, a Ermida da Ajuda, no Rio de Janeiro, transformando-se posteriormente, no Convento da Ajuda.
Catuíra (c. 1770-?)
Índia araxá, filha do cacique Andiá, teve sua tribo atacada pelo conde de Bobadela, que aproveitando a reunião dos índios da tribo com quilombolas, nas festividades do casamento de Catuíra, promoveu o massacre de todos.
Catarina Paraguaçu (c. 1503-1583)
Ãndia tupinambá da Bahia, casada com Diogo Alves Correia, o Caramurú. Junto a este teve papel decisivo na aliança entre índios e colonizadores, considerada uma das mãoes do povo brasileiro.
Catarina Laudsberg (c. 1910-?)
Como militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), participou da Uniãoo Feminina do Brasil em 1935, no Rio de Janeiro.
Catarina Isabel de São Francisco (séc. XVIII)
Imigrante açoriana, fixou-se no Vale do Viamãoo (RS). Veio com o marido, incentivada por uma política do estado que concedeu terras e favores para quem migrasse para S. Catarina e Rio Grande do Sul por volta de 1748.
Catarina Fróis (séc. XVI)
Chega ao Brasil na esquadra de Mem de Sá, integrando o grupo de mulheres denominado Órfãos da Rainha.
Catarina do Monte Sinai (c.1680-1758)
Filha de família abastada, na Bahia do séc. XVII, viveu recolhida, com suas irmãos, no Convento do Desterro, para o qual deixou, após sua morte, todos seus bens.
Catarina de Lemos (c. 1590-?)
Um grupo de índios chegou ao planalto paulista, para negociar gado. Catarina acabou unindo-se a um deles, tornando-se a primeira branca a viver em terras gaúchas.
Catarina de Castro (c.1845-1927)
Seu marido Bernardo José de Castro, fundou em sociedade com o imigrante alemão Augusto Kremer a primeira fábrica de cervejas de Minas Gerais, em 1864. Com a morte do marido Catarina assumiu a direção da fábrica com o filho de Kremer, expandindo a área de atuação da fábrica; esteve na direção da empresa até sua morte.