Condessa de Barral (1816-1891)

Filha de família nobre, recebeu educação privilegiada na Europa e casou-se com o conde de Barral, nome pelo qual seria sempre conhecida; travou amizade com a irmã de D. Pedro II, o que lhe rendeu o convite para tornar-se preceptora das filhas do Imperador.

Cleofe Person de Matos (1913)

Musicóloga e regente carioca, referência obrigatória na pesquisa da História da Música Brasileira. Fundou, em 1941, a Associaçãoo de Canto Coral e por mais de cinco décadas esteve à frente deste espaço, divulgando a música erudita.

Clementina de Jesus (1901-1987)

Os jongos, benditos, ladainhas e partidos altos, cantados pela mãe, foram sua influência; aos 15 anos já cantava no coro da igreja. Com o tempo passa a freqüentar rodas de samba, principalmente a Portela. Após se casar com Albino Pé Grande, em 1940 vai para a Mangueira, e durante os anos seguintes seu canto foi só para os amigos; em 1964 foi convidada a acompanhar Turibio Santos, o erudito e o popular juntos; as 63anos, estrelou o musical Rosa de Ouro, sucesso no Brasil e no exterior. Finalmente em 1970 lançou seu primeiro disco solo.

Clemência Dória (c.1535-?)

Natural de Portugal,  Órfã da Rainha, chegou ao Brasil com o dote de um oficio burocrático na colônia; casou-se duas vezes e o segundo marido exerceu o cargo de contador-geral do Brasil. Além disso, foi rica proprietária de terras na região de Salvador.

 

Clarice Lispector (1925-1977)

Ucraniana de nascimento já escrevia aos 7 anos história infantis para um jornal pernambucano; formada em direito, trabalhou como jornalista e publica 1944 seu primeiro romance; premiada em todo o Brasil por sua produção, é considerada uma das mais importantes escritoras do século XX.