Henriqueta Martins Catharino (1886-1969)

Com educação privilegiada, fundou a Propaganda de Boas Leituras e as Tardes de Costura, para confecção de roupas aos carentes. Dessas atividades nasceu o Instituto Feminino da Bahia, funcionando também como uma agência de empregos, fornecendo cursos profissionalizantes para proteger a mulher trabalhadora. Hoje, o IFB, transformado no Museu Henriqueta Catharino abriga coleção de 14.000 peças.

Henriqueta Lisboa (1904-1985)

Poetisa, natural de Lambari (MG), recebeu o prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, pelo livro Enternecimento, de 1929. Representou as mulheres mineiras no III Congresso Feminista Nacional. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e primeira mulher a fazer parte da Academia Mineira de Letras. Sua obra lhe valeu vários prêmios literários.

Henriette Morineau (1906-1990)

Estudou no Conservatório de Teatro de Paris e atuou em vários países europeus e do norte da África com a Comédie Française. Estreou no Brasil com a peça Medéia. Dirigiu a Companhia Tudor e lecionou na antiga Fundação Brasileira de Teatro. Atuou na TV em novelas como Escrava Isaura e Água Viva.

Heloneida Studart (1932)

Escritora cearense, atuou no jornalismo carioca, sendo eleita presidente do sindicato. Participou da Segunda onda do feminismo e foi uma das fundadoras do Centro da Mulher Brasileira. Elegeu-se por três vezes deputada estadual. Tem várias obras publicadas.

Heloísa Alberto Torres (1895-1977)

Antropóloga carioca, aprovada em primeiro lugar no concurso para professor substituto da Divisãoo de Antropologia, Etnografia e Arqueologia do Museu Nacional, em 1925. Sua façanha foi considerada, pela imprensa, uma vitória do feminismo. Foi diretora do Museu Nacional por 20 anos. Foi Conselheira do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Colaborou com o Conselho Nacional de Proteçãoo aos Índios e participou da criaçãoo da FUNAI.