Acusada pela inquisição de bigamia. Quando foi convocada pelo visitador inquisitorial em 1593, Isabel tinha menos de 30 anos, mas já tinha passado por 3 casamentos arranjados, em abandono, uma viuvez e pelo menos duas desilusões.
Biografia de Mulheres
Isabel Rodrigues (séc. XVI)
Portuguesa, acusada pela inquisição de feitiçaria, tinha a alcunha de Isabel, A Boca Torta. Foi inquirida por Heitor Furtado de Mendonça. Isabel vivia de vender as chamadas “cartas de amor” – tirinhas de papel que continham fórmulas para conquistar o amor de alguém.
Isabel Maria Guedes de Brito (?1753)
Senhora de terras na Bahia, de origem indígena, herdeira de grande riqueza aculumada pelo pai, lutou contra os preconceitos para garantir seu patrimônio, muitas vezes contestado por sua ascendência materna.
Isabel Maria da Cruz (?-1767)
Religiosa natural de Santos (SP), foi uma das 12 fundadoras do Convento de Nossa Senhora da Ajuda (RJ) e eleita abadessa em 1761.
Isabel Maria (séc. XVIII)
Religiosa, fundou na localidade sertaneja Minas Novas (BA) um recolhimento para moças.
Isabel Maria (séc. XIX)
Fez parte do movimento religioso iniciado em 1812 por Silvestre César, em Bonito (PE). Com o crescimento da irmandade sebastianista, foram combatidos na Revolta do Rodeador em 1820. Isabel foi presa e em seguida absolvida.
Isabel Leitão (séc. XVI)
Portuguesa, colonizadora da Capitania de São Vicente, casou-se e recebeu uma doação de terras. Sua descendência povoou a capitania.
Isabel Gondim (1839-1933)
Escritora e educadora natural de Papari (RN), foi a 1ª mulher eleita sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e do Instituto Arqueológico Pernambucano.
Isabel Gomes (séc. XVI)
Colonizadora da Bahia, casou-se com um mercador e viveu 15 anos com ele. Porém, ele embarcou em viagem para África, Portugal e Ásia ausentando-se por mais de 10 anos. Uniu-se a outro homem e estava prestes a se casar quando o marido retornou, denunciando-a ao Santo Ofício.
Isabel Dillon (séc. XIX)
Sufragista baiana, candidatou-se para a primeira Assembléia Constituinte da República, alegando que a lei eleitoral não excluía as mulheres. Porém não conseguiu nem se alistar para votar.