Mortalidade Materna e Direitos Humanos

Mortalidade Materna e Direitos Humanos

Mortalidade Materna e Direitos Humanos

No dia 20 de outubro de 2017, das 9h às 14hs, acontecerá o workshop “Mortalidade Materna e Direitos Humanos – A relevância do Caso de Alyne Pimentel”, no qual a Redeh será representada pela coordenadora de projetos Liliane Brum que, juntamente com Lúcia Xavier, coordenadora-geral de Criola, irão moderar o debate e tem como objetivo discutir sobre o caso Alyne e a sua relevância para a melhoria da qualidade da saúde materna no Rio de Janeiro, bem como avaliar a situação atual da implementação das recomendações do Comitê CEDAW.

Alyne da Silva Pimentel foi uma jovem, negra, de 28 anos, moradora de Belfort Roxo, na Baixa Fluminense (RJ), casada, mãe de uma menina de 5 ano se que faleceu em 2002 depois de uma peregrinação de 21 horas sem atendimento adequado de emergência obstétrica e múltiplas violações de direitos humanos. Sua morte levou o Brasil a sofrer uma condenação do Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (Comitê CEDAW/ONU), que concluiu que o Estado brasileiro falhou em proteger os direitos humanos de Alyne: o direito à vida, o direito à saúde e o direito à igualdade e não discriminação no acesso a saúde. Como sanção , determinou reparação à família, inclusive financeira, e a implementação de uma série de recomendações, para que mais Alynes não morram de mortes evitáveis.

Confira a programação e o local do evento no cartaz.