Sua trajetória inicia-se na capitania da Bahia de onde partiu com seus familiares em direção às terras do sertão paraibano tornando-se colonizadora desta região.
Biografia de Mulheres
Adriana de Holanda (c.1540-1640)
Colonizadora de Pernambuco, juntamente com seu marido estabeleceu-se na região onde hoje é o estado de Alagoas, fundando sete engenhos de cana-de-açúcar.
Adília de Albuquerque Moraes (1874-1942)
Educadora e escritora cearense, escreveu em jornais divulgando a campanha pelos direitos da mulher, bem como participou das atividades da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
Ademilde Fonseca (1921)
Cantora pernambucana criada em Macaíba (RN). Muito jovem ligou-se a um grupo seresteiro local, do qual fazia parte Laudimar Gedão Delfim, com quem veio a se casar, mudando-se com ele, em 1941, para o Rio de Janeiro.
Ademilde cantou em programas de calouros até obter o sucesso com a interpretação da música “tico-tico no fubá”, de Zequinha de Abreu. Sua fama em cantar choro aumentou e ficou consagrada como a maior intérprete de choro com a música “Rato, rato” de Claudino da Costa. Em 1950 “Brasileirinho” de Waldir Azevedo foi outro sucesso. Em 1964, ao lado do cantor Jamelão, exibiu-se durante seis meses em Lisboa, Portugal. Em 1967 participou do II Festival Internacional da Canção, com a música “Fala baixinho” de Pixinguinha, com a letra de Hermínio Belo de Carvalho. Relançamento de suas principais interpretações em LP em 1975. Voltou aos palcos na década de 1980 participando do projeto Pixingão na sala Funarte. Em 1999 recebeu o Troféu Eletrobrás e o Troféu da Gafieira elite por ter popularizado o chorinho com letra.
Adelina – a charuteira (séc. XIX)
Escrava que trabalhava vendendo charutos em São Luís (MA) produzidos por seu senhor. Sabia ler e escrever. Por ser escrava ao ganho tinha a oportunidade de estabelecer redes de sociabilidade e aproveitava seu trânsito livre pelas ruas para avisar os abolicionistas de ações policiais.
Adélia Sigaud (c.1840-?)
Cega, desde criança, aprendeu o método Braille com o escritor José Álvares de Azevedo, que aprendera no Instituto Nacional dos Jovens Cegos de Paris. Considerada a primeira brasileira a ler pelo método Braille. O Imperador D. Pedro II encantou-se com seu êxito e fundou, a escola para cegos, Instituto Benjamim Constant, onde Adélia foi a primeira professora.
Adélia Prado (1935)
Poetisa mineira, diplomada em filosofia. Casou-se em 1958 e tem cinco filhos. Recebeu o prêmio Jabuti de 1978. Dedica-se a poemas que tratam do cotidiano.
Adélia Josefina de Castro Fonseca (1827-1920)
Poetisa baiana que publicava seus poemas em periódicos e livros, sendo bastante elogiada por Machado de Assis. No final de sua vida, ingressou no convento de Santa Tereza (RJ), tomando o nome de Madre Maria José de Jesus. Faleceu em 9 de dezembro de 1929.
Adélia de Oliveira Rosa (1908-?)
Mineira, trabalhou como jornalista em Campo Grande (MT), onde iniciou sua carreira profissional no Jornal do Commercio. Apoiou os paulistas na Revolução Constitucionalista de 1932, doando suas jóias e trabalhando na confecção de uniformes para os soldados paulistas.
Adelheid Rosskamp (1809-?)
Imigrante alemã, instalou-se com sua família e outros alemães no litoral catarinense, em 1851, fundando a colônia Dona Francisca, mais tarde cidade de Joinville. As agitações políticas no final da primeira metade do século XIX provocaram na Europa, principalmente na Alemanha, perseguições e misérias, este foi um dos fatores socioeconômicos que trouxeram Adlheid, assim como diversos outros imigrantes para o Brasil.