Amélia de Freitas Beviláqua (1863-1946)

Escritora, natural de Jerumenha (PI), publicou artigos em jornais de Recife (PE), dirigiu a revista O Lyrio, que defendia a igualdade de direitos e a educação das mulheres. Foi a primeira mulher a se candidatar a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, sendo recusada pelos acadêmicos.

Amélia Brandão (1897-1983)

Pianista e compositora, natural de Jaboatão (PE), só começou a tocar após a morte do marido para sustentar sua família. Apresentou-se com sucesso no Brasil e exterior. Carinhosamente chamada de Tia Amélia era respeitada e admirada tanto por seu talento como também pela seriedade de seu trabalho na pesquisa folclórica. Passou seus últimos anos em Goiânia (GO) onde apresentava programa na rádio e TV.

Alzira Vargas (1914-1992)

Política, diplomou-se em advocacia em 1937. Filha de Getúlio Vargas, assessorou o pai diretamente quando este foi presidente. Fluente em inglês, era a mensageira de Vargas nas reuniões com o presidente americano Franklin Roosevelt na 2º Guerra Mundial. Na crise deflagrada com o atentado da Rua Toneleiros, em 1954, foi excelente articuladora política.

Alzira Soriano (1897-1963)

Primeira prefeita da América Latina, eleita em 1927, natural de Jardim de Angicos (RN). Em sua campanha sofreu inúmeras ofensas pessoais, principalmente pela sua condição de mulher. Tomou posse na cidade de Lages (RN) e ficou no poder até a Revolução de 30.

Alzira Grabois (1917-1999)

Advogada natural de Quissamã (RJ), militou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), e mais tarde do Partido Comunista do Brasil (PcdoB). Foi uma das fundadoras da Associação de Mulheres da Gávea, participou da Federação de Mulheres do Brasil, do Movimento de Mulheres pela Anistia e do Grupo Tortura Nunca Mais.