Natural de Vila Nova (BA), atualmente Sergipe, irmã do capitão-mor Teodósio de Oliveira, seguiu para o sertão paraibano com o objetivo de colonizá-lo. Com o auxílio do governo, participou da formação de duas bandeiras.
Biografia de Mulheres
Ana de Moraes Burchard (séc. XX)
Primeira tesoureira da Liga Paulista pelo Progresso Feminino, uma seção da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, elogiada por saber defender o movimento feminista ressaltando os elevados e relevantes objetivos da mesma na aplicação da cidadania feminina.
Ana de Jesus (séc. XVIII)
Escrava forra, desconhece-se com que recursos conseguiu a alforria. Sabe-se apenas que era abastada o suficiente para ter escravos. Ao se casar com um de seus escravos forneceu um registro o que comprova a ocorrência de uniões estáveis entre negros na época.
Ana de Faria e Sousa (?-c.1711)
Figura mítica, vivia em Pernambuco quando foi vítima de assassinato acusada de adultério. Contudo, suspeita-se que tenha sido morta para encobrir uma disputa de terras. As circunstâncias de sua morte inspiraram poetas da região
Ana de Faria (1778-?)
Índia, filha de casal de índios catequizados, viveu no Ceará. Também foi catequizada, era a bisavó do famoso Padre Cícero, de Juazeiro do Norte.
Ana de Assis (1871-1951)
Casada com o escritor de Os Sertões, Euclides da Cunha, envolveu-se com o jovem oficial do exército, Dilermando. Ao descobrir a traição, Euclides confrontou-se com o oficial e foi morto. Anos mais tarde, um dos filhos de Ana tentou vingar a morte do pai e foi morto por Dilermando
Ana de Alencar Araripe (1789-1874)
Natural de Crato(CE), participou das Revoltas Liberais, do séc. XIX, tendo sido presa e perseguida.
Ana Cristina César (1952-1983)
Poetisa e tradutora carioca. Sua poesia foi reconhecida nacionalmente e atuou também como jornalista no semanário Opinião e foi co-editora do jornal O Beijo, entre outras atividades.
Ana Campista (séc. XVIII)
Acusada de adultério, foi enviada para o Recolhimento de Nossa Senhora do Bom Parto (RJ), fundado originalmente para abrigar prostitutas em busca de recuperação espiritual, e que passou a servir de abrigo para mulheres abandonadas por seus maridos. Não se conformando com esta situação. Ana provocou um incêndio e fugiu.
Ana Benedita Rosa (sécs. XVIII/XIX)
Viveu no início do século XIX no Rio de Janeiro e com a morte de sua mãe se viu obrigada a lutar por seus direitos à herança, tornando-se pioneira numa época em que a mulher não possuía emancipação para gerir seus bens e ter uma vida independente.