Mascate. Morou nos arredores de Vila Bela (GO), fazendo comércio ambulante de carne seca para seu sustento.
Biografia de Mulheres
Ana Lins (séc. XIX)
Senhora de engenho, viveu em Alagoas com o marido. Aderiu à causa liberal apoiando, entre outras, a Revoluçãoo Pernambucana de 1817 e a Confederaçãoo do Equador em 1824
Ana Joaquina Perpétuo (séc. XVIII)
Vivendo na regiãoo aurífera de Minas Gerais, herdou do marido vários imóveis. Por ocasiãoo da demarcaçãoo de terras em de 1732, foi arbitrariamente expulsa da regiãoo, fato que demonstra a concentraçãoo de poderes nas mãoos das autoridades coloniais.
Ana Jansen (1787-1869)
Descendente da nobreza européia, sua família se instalou no Brasil, na província do Maranhãoo. Ainda adolescente teve um filho de pai desconhecido, tornando-se duplamente desonrada. Pobre e marginalizada, tornou-se amante do coronel Isidoro Rodrigues Pereira, pertencente à família mais rica da época, com quem teve filhos, passando de amante a esposa após a morte da primeira mulher do coronel. Voltou a ser aceita pela sociedade maranhense e com a morte de seu marido transformou-se em uma poderosa senhora de terras, de escravos e líder política, sendo chamada de Rainha do Maranhãoo .
Ana Floriano (séc. XIX)
Ativista política em Mossoró (RN). Liderou um motim de mulheres contra a lei de alistamento militar, em 1875.
Ana Felipe (séc. XVIII)
Mascate. Viveu em Sãoo Romãoo (GO), fazendo o comércio itinerante, atividade que só homens faziam. Vendia sal para se sustentar.
Ana Eurídice Eufrosina de Barrandas (1860-?)
Escritora gaúcha, considerada o primeiro nome feminino na crônica brasileira. Contrária ao movimento revolucionário farroupilha, mudou-se para o Rio de Janeiro onde passou a escrever crônicas combatendo a Revolução. Em 1845, escreveu "O Ramalhete, ou flores esquecidas no jardim da imaginação". Em suas crônicas sempre denunciou a situação subordinada das mulheres.
Ana de Sande (séc. XVII)
Herdou a capitania de Porto Seguro (BA) em 1627.
Ana de Pernambuco (séc. XVII)
Ãndia, feita escrava após sua captura na chamada Guerra dos Bárbaros e vendida na regiãoo paulista na década de 1660.
Ana de Paiva (séc. XVI)
Chegou ao Brasil na armada do primeiro governador-geral, Mem de Sá, juntamente com outras seis órfãs. O grupo recebeu a denominação de órfãs da rainha.