Em carta ao governador Salvador Corrêa de Sá, Angela e o marido pediram uma doação de sesmaria
Biografia de Mulheres
Ângela Maria (1928)
Destaca-se no cenário musical como uma das mais famosas cantoras da era de ouro do rádio; por sua voz e talento, recebeu o apelido de sapoti, do então presidente Getúlio Vargas.
Ângela do Vale Mesquita (c. 1688-?)
Presa aos 21 anos pelo Tribunal do Santo Oficio, acusada de pratica de judaísmo, é um dos casos que ilustram a perseguiçãoo, muitas vezes injustificada, da Inquisiçãoo.
Ângela do Amaral Rangel (1725-?)
Poetisa carioca que apesar da deficiência visual, destacou-se no século XVIII pôr sua produção literária, numa época em que a intelectualidade era composta majoritariamente de homens.
Ângela Borba (1953-1998)
Historiadora, integrou a Ação Popular (AP), foi co-fundadora do Partido dos Trabalhadores (PT) e do grupo Nós Mulheres (RJ). Foi uma grande ativista no encaminhamento de políticas públicas voltadas para as mulheres e militante feminista nacionalmente reconhecida.
Anfrísia Santiago (1894-1970)
Educadora e historiadora, natural de Salvador (BA), apresentou importantes contribuições em pesquisas históricas e genealógicas, colaborando com intelectuais de sua geração. Participou do Centro de Estudos Baianos.
Anésia Pinheiro Machado (1904-1999)
Natural de Itapetininga (SP), é considerada uma das pioneiras da aviação, obtendo o segundo brevê concedido a uma mulher no Brasil. Foi a primeira brasileira a transportar passageiros, a realizar um vôo transcontinental, a ligação Rio-São Paulo e a fazer vôos acrobáticos. Com estes feitos, aproveitou para divulgar a causa feminista na década de 1920.
Andresa Dias (séc. XVI)
Vivia em Salvador (BA), quando o padre José de Anchieta profetizou que sua filha prematura morreria aos 11 anos, o que realmente aconteceu. Anos mais tarde estabeleceu-se com seu marido, proprietário de engenho de açúcar, no Rio de Janeiro.
Andradina de Oliveira (1864-1935)
Escritora e educadora, dedicou-se ao jornalismo fundando em 1898, em Bagé (RS), o jornal "Escrínio"", cujo lema era " Pela Mulher"". Fazia propaganda da instrução feminina. Publicou diversos livros abordando temas polêmicos como "O divórcio", em 1912, em forma epistolar de 26 cartas.
Anatália de Sousa Alves Melo (1945-1973)
Filiada ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) na época da ditadura militar iniciada em 1964, dirigiu-se para a Zona da Mata pernambucana acompanhada pelo marido, onde desenvolvem um trabalho político. Presos pelo DOPS de Recife em 17 de Dezembro de 1972, foram torturados e o corpo de Anatália foi encontrado carbonizado na cela, em 22 de Janeiro de 1973. A versão oficial para sua morte é de suicídio.