Antonieta de Barros (1901-1952)

Jornalista e educadora, fundou o curso Antonieta de Barros, participou da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), filiando-se, mais tarde, ao Partido Liberal Catarinense, elegendo-se a primeira deputada negra do Brasil (1947-1951), foi também a primeira mulher a participar do Legislativo Catarinense, ocupou vários outros cargos ao longo de sua vida.

Antônia Rodrigues (séc. XVI)

Índia guaianá, filha do cacique Piqueroby, casou-se com o sertanista Antonio Rodrigues, prática comumente adotada para selar alianças entre colonos-lusos e chefes indígenas; há indícios de que a família Vargas tenha descendência desta união.

Antônia Chaves (séc. XVIII)

Senhora de escravos índios, através de seu inventário, vem a tona as preferências da utilização de mulheres indígenas para o serviço doméstico e de homens no transporte e apresamento de índios no interior, conduta adotada em decorrência de restrições à escravidão indígena, que vinha sendo substituída pela escravidão de africanos.

Antônia (séc. XVII)

Missionários católicos no século XVII apontam Antonia como líder de uma tribo localizada próxima a lagoa dos Guarairás (RN), registrando indícios de liderança feminina entre as tribos Indígenas.

Anita Malfati (1889-1963)

Artista plástica, natural de São Paulo (SP), lecionou Artes Plásticas ajudando no sustento de sua família e após cursos de aperfeiçoamento na Europa e E.U.A. retornou ao Brasil e travou conhecimento com intelectuais do calibre de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e Mário de Andrade. Participou da Semana de 22, deixando sua contribuição para as artes do país.

Anita Garibaldi (1821-1849)

Heroina gaúcha, começou a participar dos movimentos republicanos no Rio Grande do Sul, a partir de seu envolvimento amoroso com o italiano Giuseppe Maria Garibaldi. Participando com ele de várias batalhas, inclusive acompanhando seu marido a Itália para lutar contra a invasão austríaca.

Angelina Gonçalves (?-1950)

Operária assassinada pela polícia numa manifestação em defesa do petróleo, em 1º de maio de 1950, em Porto Alegre. Nesse mesmo ano, as mulheres e os trabalhadores organizaram protestos nacionais contra a exploração do petróleo brasileiro. Carregava um cartaz com os dizeres “O petróleo é nosso”.