Ãndia caiapó. Capturada ainda criança, foi batizada e cresceu na religiãoo cristão, casando-se com um português. Damiana passou a trabalhar na catequizaçãoo dos índios para diminuir os conflitos com os colonos na regiãoo de Goiás.
Biografia de Mulheres
Dalva de Oliveira (1917-1972)
Cantora. Começou no grupo de Antonio Zonetti, aos 16 anos, viajando pelo interior. Fez teste numa rádio mineira e adotou o nome no qual é conhecida. Foi para o Rio de Janeiro tentar a vida, mas trabalhou como operária e em seguida conseguiu trabalhar nas rádios, sendo uma das notáveis do rádio das décadas de 40 e 50.
Dadá (1915-1994)
Cangaceira, companheira de seu primo Corisco, entrou para o bando de Lampião quando este levou Maria Bonita. Extremamente valente, era a única mulher do grupo que portava fuzil.
Custódia Machado de Barros (séc. XIX)
Exercia o ofício de ambulante, comprou sua alforria e tornou-se proprietária de duas casas em Salvador e de seis negros, que trabalhavam para garantir seu sustento.
Cristina (séc. XVIII)
Angolana, ex-escrava, vivia em Ouro Preto (MG), onde foi presa acusada de prostituir a filha para sobreviver.
Cosma Tavares Leitão (séc. XVII)
Casada com o capitãoo-mor da Paraíba, Teodósio de Ledo, responsável pela ocupaçãoo do sertãoo paraibano no século XVII. Participou com o marido da expediçãoo que chegou até a junçãoo dos rios Paraíba e Taperó, enfrentando a resistência Indígena.
Corina de Vivaldi Coaracy (1858-1892)
Filha do cônsul dos Estados Unidos em Santos (SP), nascida no estado do Kansas (EUA), atuou como jornalista e tradutora, realizando um trabalho pioneiro entre as mulheres do Brasil.
Cordélia Ferreira (1898-2000)
Filha de integrantes de um grupo de teatro amador, natural de Curitiba (PR), atuou no teatro profissional e em programas de rádio no Rio de Janeiro. Inaugurou o radioteatro no Brasil, sendo considerada uma pioneira na atividade de radioatriz.
Cora Coralina (1889-1985)
Poetisa. Começou a escrever pequenos poemas aos 14 anos. Aos 21 escandalizou a cidade ao fugir com o namorado que já tinha família. Casaram-se e quando ele morreu, retornou a viver em Goiás num sobrado sempre recebendo parentes e amigos. Só teve sua obra reconhecida nacionalmente na década de 1960. O seu livro de poesia foi reeditado mais 10 vezes. Porém, aos 70 anos e com problemas financeiros passou a vender doces de fruta. Foi homenageada no Festival Nacional de Mulheres nas Artes e recebeu o título de doutor honoris causa pela UFGO. Recebeu o título de Intelectual do Ano pela União Brasileira de Escritores.
Constância Dias (séc. XVI)
Portuguesa, casada com o capitão-mor da Paraíba, João Tavares, responsável em selar a paz com os índios, teve dois filhos que, ao tornarem-se religiosos, atuaram em missões religiosas.