Biografia de Mulheres

Lutou na região do estado do Rio Grande do Sul, acompanhando marido, voluntário da pátria, na guerra do Paraguai. Junto com Maria Curupaiti, foram mulheres que pegaram em armas e lutaram diretamente, além de auxiliar nos hospitais de sangue. Faleceu no Rio Grande do Sul e nunca recebeu homenagens.

Atriz, descendente de índios, portugueses e holandeses, natural de Uruburetama (CE), foi na Europa que sua carreira ganhou destaque. Pelo filme Amargo Despertar, recebeu o prêmio de melhor atriz da Associaçãoo de Críticos Cinematográficos de Los Angeles, em 1975. Vive com liberdade seus relacionamentos amorosos, nem sempre convencionais.

Negra. Ganhou o direito a liberdade após fazer um requerimento ao Governador de Minas Gerais, no século XVIII, alegando ser livre de nascimento.

Primeira atriz latino-americana a receber indicação para o Oscar de melhor atriz, pelo filme Central do Brasil. Por esse filme, recebeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim de 1998. Participou de várias encenações teatrais. Atuou em várias emissoras, destacando-se em inúmeras novelas.

Natural de Santos (SP), participou como enfermeira na Guerra do Paraguai.

Condenada pela Inquisição por lesbianismo. Mesmo casada, ao ser denunciada e presa, confessou seus casos amorosos com várias mulheres. Foi punida, recebendo a pena de açoite público. Seu nome foi atribuído ao principal prêmio internacional de direitos humanos dos homossexuais, o "Felipa de Souza Award"

Colonizadora da Bahia, casada, não tinha herdeiros quando morreu, deixando tudo para a Companhia de Jesus (BA).

Colonizadora, administrou a capitania do Espirito Santo, após a morte do donatário, seu marido, por volta de 1640.

Senhora de Engenho, vivia em Pernambuco quando esta foi invadida pelos holandeses, tendo que abandonar suas posses e se refugiar.

Portuguesa, veio para o Brasil (PE e MA) para se casar com Jerônimo de Albuquerque, que abandonara a índia Arco-Verde, com quem teve oito filhos, para unir-se à uma nobre.