Biografia de Mulheres

Escrava, que ao ser declarada forra pelo seu senhor passou a amealhar bens, o que lhe valeu no fim da vida bom patrimônio, raro para suas origens.

Vivia na Bahia, quando foi denunciada por manter um caso com outra portuguesa por 13 anos. Foi condenada pela Inquisição a penitências espirituais e pagamento das custas do processo.

Poetisa, natural de Xiririca (SP), começou a trabalhar na imprensa paulista aos 20 anos, escreveu para a revista A Semana (RJ) e publica o livro Mármores, que lhe deu projeção.

Jornalista, escritora e professora, natural de Jaboatão (PE), colaborou com periódicos locais e dedicados ao público feminino.

Ex-escravas, fugiram para um lugar seguro onde formou-se a comunidade de Conceição das Crioulas, especializando-se em fiação de algodão, e com tradição até hoje de perpetuar lideranças femininas como fazendeiras e sindicalistas.

Conhecida como “”Professora Santinha””, natural de Belém (PA) foi a primeira vereadora paraense, eleita em 1948. Fez parte do grupo de professoras que fundou a Legião Feminina Magalhães Barata, com o propósito de auxiliar nas campanhas eleitorais.

Enfermeira, vivia na Bahia e durante a epidemia de febre amarela em Salvador, em 1686, fez de sua casa um hospital improvisado onde cuidava dos doentes. Pagava os médicos, medicamentos e alimentaçãoo com seu próprio dinheiro. Francisca foi considerada a primeira enfermeira do Brasil.

Colonizadora, nasceu na ilha de Açores e fixou-se no Rio de Janeiro, no século XVI.

Educadora e escritora, natural de Tauá (CE), colaborou com vários periódicos e publicou uma série de livros, além de ter fundado A Estrela, uma revista dedicada ao sexo feminino. Atuou, ainda, como professora durante anos e integrou a sociedade abolicionista Cearenses Libertadoras.

Destacou-se no levante escravo de 1814 ocorrido na Bahia. Foi presa e em sua casa foram encontrados papéis com escritos árabes.