Primeira imperatriz do Brasil.
Biografia de Mulheres
Leonor Soares (séc. XVI)
Colonizadora da Bahia, nascida em Portugal, veio para o Brasil em 1550. O registro histórico de sua presença e de suas filhas é um dos mais antigos documentos referentes a mulheres portuguesas na colônia.
Leonor Porto (?-1906)
Fundou com outras senhoras uma associação de mulheres abolicionistas denominada Ave Libertas, com objetivo de libertar escravos por meios legais. Realizou uma festa conseguindo 200 cartões de alforria. Com o fim da escravidão, essa associação passou a educar e preparar os ex-escravos. Hoje tem seu nome em escola pública estadual do Recife.
Leonor Pereira Marinho (séc. XVIII)
Colonizadora da Paraíba, matriarca da importante família de Garcia D’Ãvila, da Casa da Torre.
Leonor Leme (?-1633)
Portuguesa, colonizadora, junto com o marido construíram grande patrimônio, como o engenho de açúcar São Jorge dos Erasmos, na capitania de São Paulo.
Leonor de Siqueira (séc. XVII)
Vivia na capitania de São Paulo e era grande proprietária de escravos indígenas.
Ida Marinho Rego (1894-1961)
Educadora, natural de Recife, lutou pelo desquite litigioso em 1929 e ao conseguir foi bastante noticiado pela imprensa local. Aproveitou para se manifestar sobre a liberdade da mulher, por ocasião da conquista do voto feminino em 1932. Como educadora dirigiu a Escola Técnica Profissional masculina.
Iara Iavelberg (1944-?)
Ativista política paulistana, iniciou sua militância após o golpe de 1964, ingressando na organizaçãoo Revolucionária Marxista Política Operária e depois no MR-8. Conheceu Carlos Lamarca, com quem teve um romance. Foi assassinada num confronto com os militares.
Iá Nassô (sécs. XVIII-XIX)
Africana, fundou o mais antigo terreiro nagô queto no Brasil, na Bahia por volta de 1830. Escrava alforriada, fez parte da confraria Nossa Senhora da Boa Morte, só de mulheres. Voltou a África, onde faleceu.
Hipólita Jacinta Teixeira de Melo (1748-?)
Única mulher a participar ativamente da Conjuraçãoo Mineira e por este feito perdeu todos os seus bens. Escreveu a carta denunciando Joaquim Silvério dos Reis como traidor dos conjurados.