Biografia de Mulheres

Foi a primeira comerciante legalmente estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVI..

Requereu seu alistamento eleitoral no ano de 1885, na sua cidade, amparada pela Lei Saraiva, que estabelecia o direito de voto aos portadores de título científico. Isabel, cirurgiã – dentista, ganhou em 2ª instância. Porém, com o advento da República, ao procurar a justiça eleitoral para reafirmar seu direito de voto, Isabel já morando no Rio de Janeiro, teve seu pedido julgado como improcedente, por ser do sexo feminino.

Portuguesa, pioneira, reivindicou direito de herança. Solicitou ao Conselho Ultramarino a propriedade sobre os ofícios de contador, inquiridor e distribuidor, no Rio de Janeiro, de seu falecido pai.

Senhora de engenho, vivia em Pernambuco quando esta foi invadida pelo holandeses, tendo que abandonar suas posses para fugir.

Colonizadora. Após a morte de seu marido, vítima de um ataque de índios, recebeu do governo da Paraíba, em 1595, a ilha da Restinga, atual cidade de Joãoo Pessoa.

Vivia no Rio de Janeiro, quando foi agraciada com um milagre atribuído ao Padre José de Anchieta.

Índia escrava, recebeu alforria condicional juntamente com o marido e filhos, com a condição de que permanecessem servindo a seus "antigos" senhores.

Carioca, após formar-se em geografia e história, em 1945, ingressou no Conselho Nacional de Geografia, do IBGE. Foi a primeira historiadora brasileira a ser admitida, em 1968, como sócia efetiva do IHGB.

Beata, viveu isolada em uma capela na serra da Piedade, perto de Ouro Preto (MG). A capela era constantemente visitada por romarias de fiéis que acreditavam em sua santidade.

Religiosa, natural de Salvador (BA), adotou o nome de Dulce, em 1934, quando recebeu o hábito de freira. Dedicou-se ao longo da vida ao atendimento de pessoas carentes. Entre as diversas instituições que fundou, destacam-se o Hospital e o Centro Educacional Santo Antônio.