Biografia de Mulheres

Religiosa. Foi vigária do convento de Nossa Senhora da Lapa na Bahia.

Senhora de terras, natural de Araxá (MG), participou do movimento absolutista de 1842 acolhendo os revoltosos em sua fazenda. Tinha 60 anos quando foi presa.

Médica pernambucana, precisou ir para os Estados Unidos para cursar medicina, uma vez que o ingresso nos cursos superiores estavam vetados às mulheres no Brasil por volta de 1876. Foi co-fundadora do Jornal A Mulher.

Cientista, nasceu e graduou-se na Alemanha, vindo para o Brasil em 1950. Pesquisadora em microbiologia do solo, recebeu vários prêmios nacionais e internacionais como reconhecimento por seu trabalho científico, especialmente no caso da técnica que possibilitou a expansãoo da cultura da soja no Brasil.

Tropeira, viveu nas cercanias de São Paulo e exerceu o ofício de condutora de tropas de animais, no séc. XIX.

Fazendeira da região de Mariana (MG), administrou vastas áreas de terras, com escravos e peões. Mandou castrar seu genro como castigo por trair sua filha. Empenhou-se na luta pela independência brasileira, mandando recursos e tropas para a Bahia.

Escrava, cuja a compra de sua alforria demandou longo período de negociação, sendo o primeiro pagamento feito em 1822 e o último em 1846.

Foi professora no sertão nordestino, mas seguiu Lampião por Paixão. foi morta pelo seu próprio pai, que foi em seguida morto por Lampião.

Estudou piano no Instituto Nacional de Música, diplomando-se me 1926. Compôs o Hino da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Foi a primeira mulher brasileira a reger a Orquestra Filarmônica de Bonn. Após estudar na Alemanha, voltou ao Brasil e fundou o Coral Feminino e a Orquestra Sinfônica Infantil, em 1939.

Moradora de Ouro Preto (MG). Pertenceu à Irmandade do rosário dos Pretos e obteve licença para fazer à sua custa o altar da Senhora Mãe dos Homens desta igreja. O caso de Joana é um dos raros casos de mulheres participando de uma irmandade.