Júnia Marise (1945)

Feminista, jornalista e política natural de Belo Horizonte (MG), foi a vereadora mais jovem eleita no Brasil e também foi deputada federal e senadora. Ao longo de sua vida, trabalhou como jornalista em rádios. Presidiu o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (MG).

Julieta de Melo Monteiro (1863-1928)

Escritora e editora, natural de Porto Alegre (RS). Fundou o periódico “O Corymbo” , primeiro da imprensa feminina no sul do país, em 1885. Além de colaborar para outros periódicos, escreveu poesias e contos, e criou ainda, a revista A Violeta. Pertenceu a Sociedade Paternon Literário.

Julieta Battistioli (1907-1996)

Operária de indústrias têxteis, natural de Palmares (RS), filiou-se ao PCB tendo intensa participaçãoo no meio sindical que a colocou na 1ª suplência na eleiçãoo para vereador, em 1948 em Porto Alegre, cargo que assumiu posteriormente, tornando-a 1ª mulher vereadora da capital gaúcha.

Júlia Wanderley Petriche (1874-1918)

Educadora natural de Ponta Grossa (PR), em 1882 foi a primeira mulher a concluir o curso de formação de professores do estado. Primeira professora do Paraná. Em 1891, requereu ao governo estadual autorização para cursar a Escola Normal, só freqüentada por homens, abrindo caminho para o ingresso de outras moças. Colaborou na imprensa paranaense no periódico Operário Livre. Em 1915 foi nomeada membro efetivo do Conselho Superior do Ensino Primário e diretora da Escola Intermediária de Curitiba.

Júlia Vaena Steinbruch (1933)

Obteve o título de bacharelado em ciências jurídicas e sociais em 1956 e doutorou-se em direito criminal em 1958, no Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira política após o golpe de 1964, elegendo-se Deputada Federal pelo MDB, mas perdeu o mandato em 1969, com o AI-5. Depois da Anistia filiou-se ao PTB.

Júlia Lopes de Almeida (1862-1934)

Escritora carioca, considerada a mulher de maior prestígio no mundo literário dos anos 1920/1930. Iniciou sua carreira literária no jornal A Gazeta de Campinas. Casou-se com o poeta Felinto de Almeida, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde participou dos principais movimentos políticos do período, colaborando para jornais paulistas e cariocas, como o Jornal do Commercio e o Jornal das Senhoras. Foi uma escritora muito respeitada, tendo escrito inúmeros romances como A Família Medeiros e Cruel Amor. Escreveu também o Livro das Noivas. Participou da Federação Brasileira para o Progresso Feminino.

Júlia Fetal (1827-1847)

Foi assassinada pelo noivo, escandalizando a sociedade baiana, criando história como a que o assassino teria derretido as alianças e feito uma bala de ouro que tirou a vida de Júlia. Ela também foi tema de poema de Adília Fonseca.