Madalena Caramuru (séc. XVI)

Índia, primeira mulher brasileira letrada. Filha de Caramuru com Moema ou Catarina Paraguassú, aprendeu a escrever e ler e casou-se com um português, que teria incentivado seus estudos. Ela teria escrito uma carta ao bispo de Salvador pedindo pelo fim dos maus-tratos à crianças escravas e condenando os negociantes negreiros.

Luzia Leme (séc. XVII)

Colonizadora da capitania de São Paulo. Em meados do século XVII ofereceu suas filhas em casamento para a família Bicudo de Brito, para assegurar o controle sobre uma área de Santana de Parnaíba, na capitania de São Paulo.

Luísa Mahin (séc. XIX)

Ex-escrava e líder de rebelião. Tornou-se livre e dizia ter sido princesa na África. Passou a organizar levante de escravos. Articulou o maior deles, a Revolta dos Malês de 1835. De religião muçulmana, se a rebelião tivesse sido vitoriosa, Luisa teria sido empossada Rainha da Bahia Rebelde. Porém, o movimento fracassou e Luisa fugiu para o Rio de Janeiro, onde foi presa e talvez deportada. Foi mãe de Luís Gama, um dos maiores poetas abolicionistas.

Luísa Leonardo (1859-1926)

Musicista, compositora e atriz. Era afilhada de D. Pedro II, diante de quem deu seu primeiro concerto, aos 9 anos. Impressionado com seu talento, o Imperador decidiu envia-la à Europa, onde estudou música. Escreveu artigos para revistas e jornais de música.

Luísa Erundina de Souza (1934)

Política natural de Uiraúna (PB). Primeira prefeita da cidade de São Paulo. Foi presidente da Associação Profissional das Assistentes sociais de São Paulo, participou da fundação do PT. Candidatou-se em 1988 para a prefeitura da capital paulista e ganhou, tornando-se a primeira prefeita da cidade de São Paulo.