Margarida Lopes de Almeida (1897-?)

Declamadora e escultora. filha de Júlia Lopes de Almeida, tomou parte em vários saraus literários realizados pelo Jornal do Commercio. Estudou Belas Artes e, como escultora, esculpiu as mãos do Cristo Redentor. Recebeu vários prêmios por suas esculturas e tem seu nome gravado à entrada da platéia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Margaret Mee (1909-1988)

Artista plástica. Inglesa, veio ao Brasil para uma visita e se encantou com as belezas naturais do país. Imortalizou, em seus desenhos, variadas espécies vegetais que descobriu em suas incursões pela Mata Atlântica e Floresta Amazônica.

Marcelina da Silva (?-1885)

Ialorixá. Segunda a dirigir o Ilê Iá Nassô, mais antigo terreiro nagô – quito do Brasil. Foi a África com sua mãe de santo Iá Nassô, porém retornou sozinha, substituindo-a. É bisavó de Mãe Senhora. Sua morte causou o racha do terreiro.

Mara Rúbia (1918-1991)

Atriz e vedete, natural da de Marajó (PA).. Foi alvo de preconceitos por ter se separado do marido e se unido a outro homem, em Belém da década de 40. Em 1944 foi para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira de vedete na Praça Tiradentes. Logo conquistou o título de Rainha das Atrizes. Foi pioneira na TV, nos anos 50. Recebeu o prêmio Coruja de Ouro pelo filme Os Deuses e os Mortos.

Manoela Maria (séc. XIX)

Devota de movimento religioso. Fez parte do movimento religioso iniciado em 1812 por Silvestre César, em Bonito. Com o crescimento da irmandade sebastianista, foram combatidos na Revolta do Rodeador em 1820. Manoela foi presa e em seguida absolvida.

Manha (c.1900-?)

Imigrante russa. Era judia e sem recursos, quando chegou ao Brasil em 1929, com suas três filhas. Trabalhou como vendedora e escrevendo cartas em iídiche. Manha e suas filhas foram sócias da Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita.