Mulheres cientistas escondidas pela História

“Mulheres cientistas escondidas pela História” é o tema de um livro publicado pelo professor Sergio Erill, intitulado La Ciencia Oculta (A Ciência Oculta), editado pela Fundação Antonio Esteve, na Espanha. A obra traz a história de 14 (quatorze) mulheres que tiveram um papel importantíssimo nas ciências. Segundo o autor: “O papel da mulher na ciência esteve – e está – cheio de dificuldades”. Para saber mais, a reportagem encontra-se no site:

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/15/ciencia/1510751564_040327.html

Um debate sobre Ciberfeminismo e Saúde

A ativista e pesquisadora Joyce Enzler  convida a todos/as para um bate papo sobre Ciberfeminismo, Saúde e a Lei das Doulas (7314/2016).

Data: 10 de novembro de 2017.

Horário: 18:00 horas

Espaço Plínio Lapa – Rua da Lapa, 107 – Lapa, Centro – Rio de Janeiro.

 

 

Documentário “Almerinda, a luta continua”

O documentário “Almerinda, a luta continua”, da autora e roteirista Cibele Tenório, destaca a história de uma das grandes personalidades da política brasileira: Almerinda Gama. Advogada, feminista e única mulher representante classista a votar na Assembleia Constituinte de 1933. Para assistir, basta acessar: http://festivaltaguatinga.com.br/festivalTagua/12/assista/vote/filme/626

Crédito da Imagem: CPDOC – Fundação Getúlio Vargas 

Mortalidade Materna e Direitos Humanos

Mortalidade Materna e Direitos Humanos

Mortalidade Materna e Direitos Humanos

No dia 20 de outubro de 2017, das 9h às 14hs, acontecerá o workshop “Mortalidade Materna e Direitos Humanos – A relevância do Caso de Alyne Pimentel”, no qual a Redeh será representada pela coordenadora de projetos Liliane Brum que, juntamente com Lúcia Xavier, coordenadora-geral de Criola, irão moderar o debate e tem como objetivo discutir sobre o caso Alyne e a sua relevância para a melhoria da qualidade da saúde materna no Rio de Janeiro, bem como avaliar a situação atual da implementação das recomendações do Comitê CEDAW.

Alyne da Silva Pimentel foi uma jovem, negra, de 28 anos, moradora de Belfort Roxo, na Baixa Fluminense (RJ), casada, mãe de uma menina de 5 ano se que faleceu em 2002 depois de uma peregrinação de 21 horas sem atendimento adequado de emergência obstétrica e múltiplas violações de direitos humanos. Sua morte levou o Brasil a sofrer uma condenação do Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (Comitê CEDAW/ONU), que concluiu que o Estado brasileiro falhou em proteger os direitos humanos de Alyne: o direito à vida, o direito à saúde e o direito à igualdade e não discriminação no acesso a saúde. Como sanção , determinou reparação à família, inclusive financeira, e a implementação de uma série de recomendações, para que mais Alynes não morram de mortes evitáveis.

Confira a programação e o local do evento no cartaz.

 

A REDEH está de Luto!! Falecimento Ruth Escobar

A Redeh está de luto, com o falecimento de Ruth Escobar, uma guerreira que insurgiu contra os fundamentalistas de plantão, batalhou por uma cultura livre e comprometida e fez da agenda feminista sua bandeira luta.

Foto: Claudine Petroli/Estadão Conteúdo/Arquivo. Setembro, 1982.

Prefeitas de todo o mundo se unem para combater as mudanças climáticas

Prefeitas de todo o mundo se unem para combater as mudanças climáticas

 

By Paula Tanscheit    29 de Março de 2017

Women4Climate teve o lançamento oficial no dia 15 de março, em encontro em Nova York. (Foto: Scout Tufankjian/C40)

Como mulheres, sabemos muito bem que os poderosos frequentemente tentam silenciar nossas vozes quando falamos em proteger os mais vulneráveis em nossas comunidades. Estamos aqui hoje para mostrar que nos recusamos a ser silenciadas. Ao redor do mundo, nas prefeituras, em quadros corporativos e nas ruas de nossas cidades, as mulheres exigem ações para proteger o planeta das ameaças das mudanças climáticas.

Com essas palavras a prefeita de Paris e líder do Grupo de Liderança Climática de Cidades (C40), Anne Hidalgo, celebrou o lançamento oficial da Women4Climate, iniciativa dedicada ao incentivo e crescimento das mulheres nas cidades que fazem parte do C40, rede mundial das 90 maiores cidades comprometidas com o combate ao aquecimento global.

O Acordo de Paris, até então o maior compromisso assumido para frear o aquecimento global, foi na realidade concebido por um grupo de mulheres – detalhe que não ganhou tanto destaque nas notícias. A história dos bastidores da negociação contou com o papel fundamental de Christiana Figueres, secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC); de Ségolène Royal, ministra francesa do meio ambiente; e de Laurence Tubiana, embaixadora da França nas negociações sobre mudanças climáticas.

Essa é apenas uma entre tantas histórias que podem inspirar e impulsionar ações de lideranças femininas a seguirem seus trabalhos. E é isso que a Women4Climate quer contar. Mais do que isso, a iniciativa pede que – por inúmeras razões, mas também porque as mulheres são ainda mais vulneráveis às mudanças climáticas – os chefes de Estado reconheçam esse trabalho e sistematicamente envolvam as mulheres na criação de políticas de baixo carbono.

Um estudo realizado pelo United Nations Population Fund analisou a relação entre as mudanças climáticas e as mulheres e concluiu que a maior vulnerabilidade feminina quanto a isso está nas barreiras sociais, econômicas e políticas que limitam sua capacidade de reação. O relatório afirma que, estatisticamente, desastres naturais tendem a matar mais mulheres do que homens. A participação feminina nas tomadas de decisão referentes às crises geradas pelas mudanças climáticas é de crucial importância para que sejam elaboradas estratégias sensíveis às questões de gênero.

Em dois anos, o número de prefeitas das cidades-membro do C40 passou de quatro para 15, representando 100 milhões de pessoas. A Women4Climate vai oferecer orientação e suporte às mulheres envolvidas na iniciativa e seus projetos de sustentabilidade. O programa é voltado às líderes de cidades e também de organizações da sociedade civil. Em paralelo, o C40 desenvolverá pesquisas para suprir a falta de informações sobre as questões que envolvem gênero, cidades e clima.

Confira o que as prefeitas de Paris, Barcelona, Madrid, Roma, Cape Town, Bangalore, Tóquio, Yokohama, Washington D.C., Varsóvia, Basileia, Estocolmo, Sydney, Caracas e Durban têm a dizer sobre a representatividade da mulher em cargos de poder e na defesa ao futuro do planeta.